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Crioterapia capilar: entenda esse tratamento

Quando se fala em beleza feminina, todas são unânimes em afirmar que uma das maiores preocupações são os cabelos. Com tantas tendências, cores e possibilidades, as madeixas se tornaram sinônimo de autoestima e sensualidade. A crioterapia capilar pode ser realizada com neve carbônica (gás de carbono) ou com nitrogênio líquido.

É uma técnica que visa melhorar a circulação sanguínea do couro cabeludo através de um estímulo de resfriamento brusco que, por sua vez, estimula a dilatação reflexa dos vasos, melhorando a nutrição dos folículos capilares, através do aumento do volume de sangue da região.

Em que consiste a crioterapia?

O esfriamento dos tecidos pode ser feito por câmara fria, spray, gás frio, imersão em água gelada, bolsa de gelo, bandagens ou compressas frias, etc. O objetivo da crioterapia é diminuir ou frear o crescimento e a reprodução das células e combater os processos inflamatórios, a dor, os espasmos e promover a constrição dos vasos sanguíneos. A crioterapia produz vasoconstrição, em virtude da ação direta do frio nos vasos sanguíneos, causando relaxamento muscular, analgesia por causa de uma redução da atividade dos fusos musculares e da diminuição da velocidade de condução dos nervos periféricos e redução da atividade muscular reflexa.

Como funciona?

A crioterapia pode ser utilizada em qualquer pessoa, desde que não tenha nenhuma restrição fisiológica para o seu uso. É muito usada em desportistas, por seus efeitos analgésicos e miorrelaxantes imediatos. No caso de pessoas magras, com pouca massa corporal, o tempo necessário para ser alcançado o resfriamento muscular é curto, sendo mais longo em pessoas obesas, uma vez que o tecido adiposo funciona como isolante térmico.

Quando a crioterapia deve ser usada?

A crioterapia, em suas várias modalidades, é utilizada para diminuir inchaços e hematomas, reduzir inflamações e espasmos musculares, aliviar dores, estimular o relaxamento, possibilitar a mobilização precoce e a melhora na amplitude dos movimentos, entre outras finalidades. As principais vantagens da crioterapia são a facilidade de uso, ausência de efeitos colaterais, baixo custo e bons resultados cosméticos, além da preservação da integridade das células e do tecido que foi lesionado. A partir da década de 1970 a crioterapia passou a ser utilizada como rotina em casos de lesões desportivas agudas. Essa técnica pode ser utilizada também para tratamentos de gordura localizada e flacidez.

Quando a crioterapia não deve ser usada?

A crioterapia quase não tem impedimentos. Ela não deve ser aplicada em áreas anestesiadas ou em doentes com alteração do nível de consciência e da cognição, sob pena de “queimá-los”. Também não deve ser usada em pacientes com a doença de Raynaud, crioglobulinemia, hemoglobinúria paroxística ligada ao frio, insuficiência circulatória periférica, em casos de alergia ou intolerância ao frio, nos processos artríticos ou na rigidez articular.
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