Era só um passeio despretensioso pelo calçadão da praia em um dia nublado de verão ou inverno. O vento fresco vindo do mar amenizava o calor, transformando a caminhada em um agradável passeio nas férias. O que esta pessoa não imaginava, era que isto poderia se transformar no enorme desconforto de uma queimadura solar.
Sem ter usado o protetor solar por achar que, como estava nublado, não haveria necessidade, em apenas 40 minutos de passeio, sofreu os efeitos da radiação solar que atravessa as nuvens. O resultado, que a impediu de aproveitar a praia nos dias seguintes, pode ser visto na foto abaixo.
Radiação UV atravessa as nuvens em dias de mormaço
A radiação Ultravioleta (UV) faz parte da luz solar que atinge a Terra. Ao atingir nossa pele, os raios UV penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas como as queimaduras solares, as fotoalergias (alergias desencadeadas pela luz solar) e o bronzeamento.
Provocam também reações tardias, devido ao efeito acumulativo da radiação durante a vida, causando o envelhecimento cutâneo e as alterações celulares que, através de mutações genéticas, predispõem ao câncer da pele.
Mais de 60% da radiação UV emitida pelo sol pode atravessar as nuvens. Portanto, não se engane. Use proteção solar também nos dias nublados para evitar queimaduras e outros danos provocados pelo sol.
Mas se você já se queimou…
Queimadura é o dano provocado na pele e outros tecidos por agentes com alta temperatura como o fogo, líquidos aquecidos, vapor ou objetos quentes. A radiação e substâncias químicas também podem provocar queimaduras.
É importante que não seja colocado nenhum produto na queimadura (pasta de dente, manteiga, café em pó…). Não ajudam em nada e atrapalham a limpeza das lesões, caso seja necessária. Nem mesmo os cremes para queimadura, vendidos nas farmácias, devem ser colocados sem a orientação de um médico.
Veja também: Queimaduras: cuidados e tratamentos